sábado, novembro 05, 2011

Dardanelos. Turquia e Brasil - conhecimentos gerais

Dardanelos (em turco: Çanakkale Boğazı), antigamente Helesponto, é um estreito no noroeste da Turquia ligando o Mar Egeu ao Mar de Mármara.

Assim como o estreito de Bósforo, ele separa a Europa (neste caso, a península de Gallipoli) da Ásia. A maior cidade próxima ao estreito é Çanakkale, que tem seu nome do seu famoso castelo (kale significa "castelo").
O estreito teve um papel importante ao longo da História (por exemplo, a Guerra de Troia acontece no lado asiático do estreito). Os exércitos persas de Xerxes I e, mais tarde, o exército macedônio de Alexandre, o Grande atravessaram o estreito de Dardanelos em direções opostas para invadir as terras uns dos outros.

Tendo uma importância vital para a armada do Império Otomano para sua dominação no Mediterrâneo oriental, o estreito sofreu uma tentativa de invasão com inúmeras perdas humanas pelos aliados durante a Primeira Guerra Mundial. A Campanha de Galípoli quase custou a carreira política de Winston Churchill [a Entente (Aliança) perdeu a batalha em 18 de Março de 1915].

No Brasil, existe O salto de Dardanelos, que fica no rio Aripuanã, na cidade de mesmo nome.
No local da cachoeira de Dardanelos foi feita uma usina hidrelétrica, orçada em R$ 700 milhões, é uma das principais apostas do Governo para gerar energia no Centro-Oeste.
Havia, porém, temores quanto aos impactos ambientais da obra. Ambientalistas e tribo indígena protestaram contra o empreendimento e afirmando que o projeto destruiría um complexo de cachoeiras, o famoso Salto de Dardanelos. De todo modo a Usina Hidrelétrica foi implementada e todas as partes parecem ter chegado a um acordo.
Segundo reportagem do Jornal O Globo, agosto de 2011, A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou o início da operação comercial da usina hidrelétrica de Dardanelos, no rio Aripuanã, Mato Grosso. A usina deveria entrar em atividade em janeiro, mas houve atraso na construção das linhas de transmissão.
A UHE Dardanelos faz parte do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e recebeu investimento de R$ 738 milhões, dos quais R$ 485 milhões financiados pelo BNDES. Publicada no Diário Oficial da União (DOU) de ontem, a autorização da Aneel liberou a unidade geradora UG5, de 29 MW, uma das cinco da usina, para iniciar a operação comercial. A hidrelétrica é composta de cinco grupos geradores, sendo quatro com 59 MW e um com 29 MW, e será interligada ao Sistema pela linha de transmissão Aripuanã - Juina.

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