Consumo e Exportação da Erva-Mate
Até o início da Primeira Guerra Mundial, o mate manteve-se como o esteio econômico do Paraná, sendo após superado pela madeira que assume a condição de principal produto comercializado no Estado. Na época, o Paraná contava com mais de 90 engenhos destinados ao beneficiamento da erva-mate, sendo exportado sobretudo para o mercado platino.
Atualmente, o Estado do Paraná apresenta 176 municípios ervateiros, distribuídos em 11 núcleos regionais de administração. São eles: Campo Mourão, Cascavel, Curitiba, Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Ivaiporã, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo e União da Vitória.
Os principais consumidores internos do mate brasileiro são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Durante a década de 1970, o Rio Grande do Sul apresentava-se como o principal estado produtor do mate brasileiro. A partir dos anos 70 o Paraná aumenta sua participação na produção nacional, sendo hoje o principal estado produtor, seguido por Santa Catarina.
As exportações do mate brasileiro cancheado e beneficiado destinam-se principalmente para o Uruguai e a Síria, nossos principais mercados. A erva-mate atualmente é exportada de várias maneiras: cancheada, beneficiada, solúvel e em extrato/essência/concentrado.
A maioria da erva-mate ofertada hoje provém do processo mecânico, onde todas as operações são efetuadas automaticamente e em pouquíssimo tempo, desde o sapeco até o empacotamento do produto. Ainda em uso, o processo manual vem sendo abandonado gradativamente. Para o pequeno produtor conseguir atingir as vantagens do processo mecânico, o sistema de cooperativa é o meio mais viável, pois diminui o preço das instalações fazendo-se o cancheamento mecânico em conjunto.
Além das tradicionais destinações da erva-mate (chimarrão, chá, refrigerante), começa a crescer a utilização da erva na indústria química (tintas e resinas, medicamentos, desinfetantes e outros produtos), embora essa utilização seja ainda reduzida, além de sofrer concorrência de outras matérias-primas.
A erva-mate é submetida a normas legais para o processamento industrial, desde a área produtiva até atingir o consumidor final. São estabelecidas pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde e do IBAMA e pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria da Saúde e da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. A portaria nº 118, de 12 de novembro de 1992, do IBAMA regulariza a exploração e a comercialização da erva-mate. A exploração da erva-mate deve seguir técnicas que visem aumentar a produção de folhas e diminuir os danos aos ervais. Acerca da comercialização (bruta, semi-elaborada ou beneficiada), a portaria estabelece os seguintes tipos e padrões: bruta verde, cancheada não padronizada, cancheada padronizada, cancheada padronizada semi-elaborada e beneficiada (chimarrão ou chá).
A erva-mate destinada ao mercado interno deve apresentar na embalagem a identificação do fabricante, o número de registro no IBAMA e a menção do nome, tipo e padrão do produto.
A erva-mate destinada ao mercado externo deve obedecer, além de à legislação nacional, àquela relativa às relações comerciais internacionais.
As pessoas físicas ou jurídicas envolvidas no beneficiamento e/ou comercialização da erva-mate são obrigadas a fornecer ao IBAMA anualmente, até 15 de fevereiro, informações sobre o consumo e a produção.
Fonte: Museu do
Até o início da Primeira Guerra Mundial, o mate manteve-se como o esteio econômico do Paraná, sendo após superado pela madeira que assume a condição de principal produto comercializado no Estado. Na época, o Paraná contava com mais de 90 engenhos destinados ao beneficiamento da erva-mate, sendo exportado sobretudo para o mercado platino.
Atualmente, o Estado do Paraná apresenta 176 municípios ervateiros, distribuídos em 11 núcleos regionais de administração. São eles: Campo Mourão, Cascavel, Curitiba, Francisco Beltrão, Guarapuava, Irati, Ivaiporã, Pato Branco, Ponta Grossa, Toledo e União da Vitória.
Os principais consumidores internos do mate brasileiro são os estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro. Durante a década de 1970, o Rio Grande do Sul apresentava-se como o principal estado produtor do mate brasileiro. A partir dos anos 70 o Paraná aumenta sua participação na produção nacional, sendo hoje o principal estado produtor, seguido por Santa Catarina.
As exportações do mate brasileiro cancheado e beneficiado destinam-se principalmente para o Uruguai e a Síria, nossos principais mercados. A erva-mate atualmente é exportada de várias maneiras: cancheada, beneficiada, solúvel e em extrato/essência/concentrado.
A maioria da erva-mate ofertada hoje provém do processo mecânico, onde todas as operações são efetuadas automaticamente e em pouquíssimo tempo, desde o sapeco até o empacotamento do produto. Ainda em uso, o processo manual vem sendo abandonado gradativamente. Para o pequeno produtor conseguir atingir as vantagens do processo mecânico, o sistema de cooperativa é o meio mais viável, pois diminui o preço das instalações fazendo-se o cancheamento mecânico em conjunto.
Além das tradicionais destinações da erva-mate (chimarrão, chá, refrigerante), começa a crescer a utilização da erva na indústria química (tintas e resinas, medicamentos, desinfetantes e outros produtos), embora essa utilização seja ainda reduzida, além de sofrer concorrência de outras matérias-primas.
A erva-mate é submetida a normas legais para o processamento industrial, desde a área produtiva até atingir o consumidor final. São estabelecidas pelo Governo Federal, através do Ministério da Saúde e do IBAMA e pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria da Saúde e da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento. A portaria nº 118, de 12 de novembro de 1992, do IBAMA regulariza a exploração e a comercialização da erva-mate. A exploração da erva-mate deve seguir técnicas que visem aumentar a produção de folhas e diminuir os danos aos ervais. Acerca da comercialização (bruta, semi-elaborada ou beneficiada), a portaria estabelece os seguintes tipos e padrões: bruta verde, cancheada não padronizada, cancheada padronizada, cancheada padronizada semi-elaborada e beneficiada (chimarrão ou chá).
A erva-mate destinada ao mercado interno deve apresentar na embalagem a identificação do fabricante, o número de registro no IBAMA e a menção do nome, tipo e padrão do produto.
A erva-mate destinada ao mercado externo deve obedecer, além de à legislação nacional, àquela relativa às relações comerciais internacionais.
As pessoas físicas ou jurídicas envolvidas no beneficiamento e/ou comercialização da erva-mate são obrigadas a fornecer ao IBAMA anualmente, até 15 de fevereiro, informações sobre o consumo e a produção.
Fonte: Museu do
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